Inea embarga duplicação da RJ-106 em Macaé, RJ, por falta de licença

A duplicação da Rodovia Amaral Peixoto, (RJ-106), no trecho entre o terminal da Lagoa e o início da Avenida Norte-Sul, em Macaé, no interior do estado do Rio, foi embargada pelo Instituto Estadual de Ambiente (Inea). A paralisação aconteceu porque a obra estava sendo realizada sem autorização ambiental. Orçada em R$ 3 milhões, as obras começaram no ano passado com o objetivo de transformar os acostamentos em segunda faixa em ambos os sentidos, que só conta com uma mão.
Em outubro do ano passado, a Prefeitura enviou um comunicado para a imprensa e publicou em seu site oficial que a obra estava em andamento. Na ocasião, a administração municipal informou que "a área será alargada em 3,20 m e vai compor o novo acostamento. O antigo acostamento vai compor a pista alargada, para melhorar o fluxo de veículos, principalmente nas horas de rush, quando o movimento da rodovia é intenso nos dois sentidos, de Macaé a Rio das Ostras e de Rio das Ostras a Macaé."
As obras estão sob responsabilidae da Secretaria de Limpeza Urbana e Manutenção. Desde o final do ano, os caminhões, tratores, rolos compactadores e operários que trabalhavam no local foram retirados do local que passou a oferecer risco para ciclistas, pedrestes e motoristas, pois o asfalto retirado deu lugar a uma faixa de terra com britas e minérios colocados para reforçar a nova camada de asfalto que seria colocado por cima. 
Por meio de sua assessoria a Prefeitura de Macaé informou que as obras foram interrompidas momentaneamente para apresentação de documentos adicionais solicitados pelo Inea. O material está sendo concluído e será apresentado pela Secretaria de Ambiente de Macaé ainda nesta sexta-feira (7). A Prefeitura disse ainda que as obras serão retomadas tão logo o Inea avalie a documentação encaminhada.
Mas o Inea rebate a informação da Prefeitura. Por meio de nota, o órgão ambiental revelou que a obra na Rodovia Amaral Peixoto, realizada pela Prefeitura, foi embargada em dezembro pela falta de autorização ambiental, já que as intervenções atingem a área de preservação permanente (APP) da Lagoa de Imboassica.


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