Após 8 dias de paralisação, termina greve dos garis no Rio

Terminou no início da noite deste sábado (8) a greve de garis do Rio, que havia começado no dia 1º de março. A prefeitura fez uma proposta de R$ 1.050 para salário-base (aumento de 36%), os garis em greve não aceitaram e fizeram uma contraproposta, de R$ 1.100, que foi aceita pelo governo municipal (entenda o impasse). Após o anúncio, o prefeito Eduardo Paes disse que se sente como um "capitão" que "retoma o controle da nau".

“Pela primeira vez a gente conseguiu ter uma reunião organizada. Cada dia esse movimento tinha um grupo de representantes diferente. Hoje foi a primeira reunião formal com eles. Até então não conhecíamos a pauta”, disse o prefeito.
A audiência de conciliação entre a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio, que estava agendada para a próxima terça-feira (11), foi antecipada para este sábado e foi realizada na Justiça do Trabalho, no Centro.
Além do aumento do salário, que anteriormente era de R$ 803, sobe também o ticket-refeição, de R$ 12 para R$ 20. O secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, informou que a coleta será normalizada já neste sábado e a previsão é de que a cidade fique toda limpa em 3 dias.
Demissões
Sobre as possíveis demissões, que haviam sido anunciadas para os garis que faltasse ao trabalho, Paes disse que não pretende mandar ninguém embora, mas que casos específicos serão analisados. “Quem não trabalhou será descontado e vai ter que recuperar o tempo perdido. Se alguém agrediu o gerente, isso será levado em  conta. Mas eu nunca quis demitir garis. Não será ninguém demitido porque participou do movimento."

Estiveram presentes na reunião: o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz; o chefe da Casa Civil, Pedro Paulo; o procurador-geral do Município, Fernando Dionísio; presidente do Sindicato de Empregados de Empresas de Asseio e Conservação, Luciano David Araújo, e o vice-presidente Antônio Carlos da Silva; o presidente do TRT, Carlos Alberto Araújo Drummond; a vice Maria das Graças Cabral Viegas Paranho; e a procuradora regional do Trabalho Débora da Silva Félix.

Toneladas de lixo estão espalhadas pelas ruas de diversas regiões do Rio desde o início do carnaval. A situação alarmante virou destaque na imprensa internacional.

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