Com foco na web, Bell Marques diz que é preciso se adaptar ao mundo moderno

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Após duas apresentações na Bahia, o músico Bell Marques traz seu show solo em São Paulo nesta sexta-feira (7), longe dos vocais do Chiclete com Banana.
O cantor promete um show menor, mas com suas novas influências musicais, que misturam os riffs de guitarra, violino e violoncelo, em parceria com os músicos da banda Vumbora -- "para ficar bem rock n' roll mesmo". "É uma sensação estranha se apresentar sozinho, afinal foram 33 anos juntos [referência ao Chiclete], mas os meus objetivos e planos estão sendo atendidos. As pessoas têm aceitado a nova sonoridade. Tem sido muito interessante esse momento de transição e de saudade também", contou ele, que irá abrir com "Voa Voa".
Com a agenda tranquila e de olho na internet, o cantor pretende retomar o mercado popular da música e já tem participação agendada para o para o próximo "Domingão do Faustão", da Globo.
"Já montei redes sociais, vou voltar às televisões, aos grandes festivais, quero fazer turnês internacionais. É tempo de resgatar algumas coisas que a música proporciona e que dão muito prazer. Quero apresentar coisas novas ao mercado. É o resgate desse tempo que deixei para trás por conta da rotina de apresentações. Não é nada novo, mas coisas que deixei de fazer", declarou.
E de olho no público, Bell acredita que o músico atual precisa estar atento e se habituar ao novo. "O mercado é mutante e precisamos nos adequar a ele. É preciso aliar talento e condição financeira. A internet destruiu e construiu muita coisa. Precisamos nos adaptar ao mundo moderno e seguir o caminho que a maioria determina".
O músico ainda refletiu o início de sua carreira, quando o importante era o talento musical e não a quantidade de dinheiro, que tem prevalecido para lançar novos "astros".
"O mercado empresarial ficou muito mais disputado e mais em evidência. Por conta disso, algumas músicas entram no mercado não pelo lado musical, mas pela parte comercial .Venho de uma geração que não tinha internet, mas hoje preciso entrar no Facebook e dizer que todo mundo é bacana, lindo e maravilhoso. Aquilo é bom para mim, então ótimo, vou lá e faço isso. O mundo muda a página e vamos seguindo. Não sei se isso passa a ser negativo ou positivo", analisou ele.