Dilma retoma reforma ministerial e anuncia trocas em seis pastas


O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (12) os novos ministros escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para seis pastas. São os seguintes:

Cidades
Gilberto Occhi, atual vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal;
Agricultura
Neri Geller, atual secretário de Política Agrícola do ministério;

Desenvolvimento Agrário
Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustíveis e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário (no governo Luiz Inácio Lula da Silva)

Turismo
Vinicius Nobre Lages, gerente de assessoria internacional do Sebrae;

Ciência e Tecnologia

Clelio Campolina, atual reitor da Universidade Federal de Minas Gerais;

Pesca

Eduardo Lopes, senador (PRB-RJ).

A posse de todos eles está prevista para a próxima segunda-feira (17), às 10h.

As mudanças eram esperadas desde o ano passado, com a saída dos atuais titulares para disputar as eleições em outubro. Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Gastão Vieira (Turismo) devem tentar novo mandato na Câmara. Antonio Andrade (Agricultura) deve disputar eleições em Minas Gerais. Marcelo Crivella (Pesca) deve disputar o governo do Rio de Janeiro e Marco Antonio Raupp, que deixa a Ciência e Tecnologia, não tem carreira política e não deve disputar eleições.
A definição dos novos ministros ocorre em meio a uma crise da base aliada na Câmara com o Planalto, que sofreu duas derrotas nesta semana: a criação de uma comissão para investigar a Petrobras; e a aprovação da ida de dez ministros a comissões para esclarecimentos.
Na maioria das trocas na Esplanada, Dilma escolheu nomes ligados aos partidos que já ocupavam os ministérios, mantento Cidades com o PP; Desenvolvimento Agrário com o PT; Pesca com o PRB; e Agricultura e Turismo com o PMDB.
No último caso, porém, os nomes definidos pela presidente não foram acertados com a bancada do PMDB da Câmara, maior foco da crise, que rejeitou indicar substitutos para as duas pastas.
Entre os motivos da insatisfação dos deputados peemedebistas, estão desavenças na formação de alianças com o PT para as eleições estaduais, a não liberação de verbas de emendas parlamentares, pouca participação nas decisões do Executivo e falta de prestígio no lançamento de programas e obras, além da dificuldade em emplacar nomes na reforma.

O PP, por sua vez, que também andava insatisfeito com o Planalto, com parte de seus deputados aderindo a retaliações do PMDB, foi atendido na reforma. O nome de Gilberto Occhi para Cidades foi apresentado na terça (11) numa reunião no Palácio do Planalto com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

O PT, que enfrentou os aliados na Câmara em defesa do governo, manteve o Desenvolvimento Agrário com Miguel Rossetto, que já havia comandado a pasta entre 2003 e 2006, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gaúcho como Pepe Vargas, Rossetto atualmente é presidente da Petrobras Biocombustíveis.


O PRB, também aliado do governo, emplacou Eduardo Lopes, suplente de Crivella, que se licenciou do mandato no Senado em 2012 para integrar o Executivo.

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