Escritório de arquitetura vai planejar novo Centro de Eventos em Cabo Frio

O escritório Estúdio 41 Arquitetura, de Curitiba, no Paraná, ganhou o concurso realizado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para desenvolver o projeto de um novo Centro de Convenções e Eventos em Cabo Frio, na Região dos Lagos. O local será construído às margens da Lagoa de Araruama e terá capacidade para 1,5 mil pessoas. Também foram definidos no concurso os escritórios que vão construir os centros em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, e Paraty, na Costa Verde.

O júri escolheu o projeto de Dario Corrêa Durce, do Estúdio 41, como a melhor proposta para o centro de Cabo Frio. Em ata, o júri disse que o trabalho se destacou dos demais pela sua implantação, que propicia o funcionamento do programa e o desfrute do visual da lagoa, com a criação de ampla praça para eventos e exposições.

Já os trabalhos de Eder Rodrigues de Alencar, do ARQBR Arquitetura e Urbanismo Eireli, e de Edvan Isac Santos Filho, do Maia Melo Engenharia, ficaram em segundo e terceiro lugares.

O escritório vencedor vai receber R$ 50 mil a título de adiantamento do valor do projeto. Os projetos classificados em segundo e terceiro lugares receberão R$ 25 mil e R$ 20 mil, respectivamente. O valor previsto para o desenvolvimento do projeto em Cabo Frio é de R$ 1,261 milhão.

Para o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), Pedro da Luz Moreira, a promoção de um concurso de projeto para construção do centro de convenções valoriza o planejamento regional e estratégico.

“A ideia é que Cabo Frio possa receber um novo tipo de turismo, o de negócios e eventos, com a construção desses novos equipamentos. Assim, além do desafio projetual, o concurso também será importante para os arquitetos pensarem a respeito da economia do próprio estado e das estratégias que podem vir a ter para o desenvolvimento do Rio de Janeiro”, afirmou Pedro da Luz.

O Concurso CCEE foi aberto a todos os arquitetos brasileiros legalmente habilitados para o exercício da profissão. Arquitetos estrangeiros puderam integrar equipes sob a coordenação de um profissional registrado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). As exigências e especificidades do concurso exigiram a formação de equipes multidisciplinares para atender aos requisitos técnicos indicados no edital e nos demais documentos.