Fifa tem até 1º de maio para informar Anvisa sobre segurança sanitária


A Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira (28) nova norma que determina que a Fifa deve encaminhar 45 dias antes da Copa do Mundo documentação sobre a prestação de serviços de saúde no mundial, que terá início em 12 de junho no Brasil. O prazo estabelecido pela agência foi 1º de mai9o.
A norma começou a ser elaborada devido à Copa do Mundo no Brasil, mas se aplicará a todos os eventos de massa, como as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
Os organizadores dos futuros eventos deverão apresentar em até 120 dias antes da realização informações como estimativa de público, tipos de procedimentos possíveis de ser executados nos postos de atendimento, equipamentos ambulatoriais disponíveis, mapa do local do evento, rotas de entrada e de fuga, entre outros.
O prazo menor para a Copa do Mundo se deu em razão da proximidade do mundial.
Atualmente, essas informações chegam ao conhecimento da agência no dia do evento. Com a entrega prévia, a Anvisa pretende agir de forma preventiva, segundo informou o presidente, Dirceu Barbano.
Uma das preocupações da Anvisa é com a remoção dos pacientes. Pela nova norma, os organizadores deverão garantir o deslocamento das pessoas atendidas do local do evento para uma unidade de saúde de maior complexidade quando necessário. Os organizadores serão responsáveis por tudo que acontece no raio de três quilômetros do evento.
As informações sobre os serviços de saúde que serão prestados na Copa do Mundo já foram quase integralmente entregues pela Fifa, segundo o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano. O prazo de 1º maio deverá ser cumprido para envio apenas de documentação complementar.
"A gente já tem trabalhado com o pessoal da organização da Copa. A vigilância já está fiscalizando as empresas que prestarão serviços durante o evento. É um trabalho que já começou. Já estamos com todos os documentos", disse Barbano.
Ao receber a documentação dos organizadores, a Anvisa poderá determinar modificações, que deverão ser cumpridas sob risco de interdição do evento. No caso da Copa do Mundo, equipes da agência estarão presentes nas 12 cidades-sedes para supervisionar o cumprimento dos procedimentos acordados.
"Como ninguém quer interditar a Copa do Mundo, vamos tentar resolver tudo in loco. O pessoal está sendo bem treinado para uma ação no local, mas se houver uma situação onde não há solução, a Anvisa pode sim sugerir que uma atividade não aconteça”, afirmou Barbano. O presidente afirmou, porém, que o “amplo diálogo" que Anvisa e Fifa têm tido deverá garantir o cumprimento da norma.

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