Ocupações nas favelas do Rio serão por tempo indeterminado

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O Governo do Rio de Janeiro divulgou na tarde deste sábado (22) um vídeo em que o porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Cláudio Costa, explica as grandes operações policiais que entraram em curso na noite de sexta-feira (21) na capital. Ele afirmou que as ocupações serão "por tempo indeterminado". As comunidades ocupadas são Parque União e Nova Holanda, no Conjunto de Favelas da Maré, Manguinhos, na Zona Norte do Rio, e os morros do Juramento e Juramentinho, em Vicente de Carvalho, Para Pedro, no Colégio, e Chapadão, em Costa Barros, todos no Subúrbio.
O oficial explicou que as comunidades alvo das operações "estão dominadas por uma determinada facção criminosa que vem atacando as Unidades de Polícia Pacificadora". Ele enfatizou que o governo não irá recuar na política de pacificação e convocou a população a ajudar no combate aos criminosos por meio de denúncias sobre localização de bandidos, armas e drogas.
O governo do Rio aguarda o envio de tropas federais para apoiar a polícia nas operações. O pedido de auxílio foi feito pelo governador Sérgio Cabral diretamente à presidente Dilma Rousseff. A assessoria da Secretaria Estadual de Segurança informou que o esquema de reforço do Exército nas comunidades cariocas será definido em uma reunião na segunda-feira (24). O encontro deve reunir representantes do governo do estado, o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, e o chefe do estado-maior das Forças Armadas, José Carlos de Nardi.
Em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, na sexta, o governador Sérgio Cabral pediu auxílio de forças federais de segurança.
Após reunião do gabinete de crise, na madrugada de sexta, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que os ataques teriam sido orquestrados por uma facção criminosa e que a ordem teria partido de dentro de presídios.
"Nós temos, sim, confirmado. Eu posso dizer isso a vocês, nós temos isso confirmado. E o que nós viemos fazer aqui [reunião no Centro Integrado de Comando e Controle] é exatamente um plano para que nós possamos proteger sem dúvida nenhuma a cidade de mais esta crise", afirmou Beltrame.