Operação da Guarda Ambiental coíbe pesca ilegal na Lagoa de Imboassica

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Após denúncia de pesca irregular na
Lagoa de Imboassica, agentes da Guarda Ambiental da Prefeitura de Macaé,
apreenderam, na manhã de segunda-feira (17), aproximadamente 200 quilos de
peixe. A operação da Guarda Ambiental, com o nome "Pesca Legal",
continuou na parte da tarde do mesmo dia e resultou na apreensão de mais 100
quilos de pescado. O material foi encaminhado para a Delegacia da
Polícia Federal e, posteriormente, por meio da secretaria de Ambiente,
direcionado ao Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé
(Nupem/UFRJ), para verificar se o pescado estava em boas condições e, desta
forma, ser doado a instituições sociais da cidade.
De acordo com o comandante da Guarda
Ambiental, Madson Nazareno, a resolução 005 do Conselho Municipal de Meio
Ambiente, no parágrafo primeiro, artigo segundo, proíbe a pesca com rede, na lagoa,
entre 5h e 17h. Segundo ele, a equipe chegou à lagoa às 5h, para
verificar a denúncia e, por volta das 9h, quando abordavam uma embarcação,
perceberam que pescadores de outros dois barcos foram em direção à vegetação de
taboa e fugiram.
“Os homens seguiram para o bairro
Mirante da Lagoa, às margens da lagoa, e deixaram os isopores com o pescado,
que estava armazenado com gelo, além de balanças e todo material de pesca”,
disse Madson, acrescentando que recebeu denúncias também sobre a venda no
próprio local. Os peixes apreendidos são das espécies tilápia, acará e tainha.
Após a apreensão, a Guarda Ambiental
prosseguiu com a operação, saindo em busca de informações sobre a existência de
acampamento e teve sucesso. O espaço foi localizado na divisa de Rio
das Ostras e Macaé, escondido na vegetação entre a lagoa e a praia. Os
pescadores não estavam na área e a Guarda Ambiental destruiu o material
encontrado, para evitar o retorno dos pescadores.
Madson acrescentou que além da pesca
fora do horário, eles praticavam a pesca de arrasto, onde uma rede é colocada
em dois barcos e posteriormente puxada, fazendo uma varredura na lagoa e também
a pesca de troia, com rede colocada em meia lua. Neste tipo de pesca, o
peixe entra na armadilha e não consegue mais sair.
A Guarda Ambiental vai continuar o
monitoramento da lagoa para evitar que os pescadores continuem com a prática
predatória. A penalidade são dois a quatro anos de prisão, por pesca
predatória e descumprimento de resolução municipal e da Lei Federal 9.605/98,
que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente.