Romário apoia volta de Eurico no Vasco e se diz traído por Lula e Dilma

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Polêmico, deputado fala da amizade com ex-presidente cruzmaltino e de promessas
não cumpridas por políticos.
Considerado uma das vozes isoladas na luta contra os desmandos da Copa do Mundo, o ex-jogador e deputado Romário disparou a sua metralhadora contra os dois últimos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff e Lula. Segundo o Baixinho, eles não cumpriram a proposta inicial da candidatura do país em 2014.
“Naquela época, eu disse: ‘O Brasil tem condição de sediar a maior Copa de todos os tempos’. Mas fomos enganados. O Lula, a Dilma e o Ricardo Teixeira (então presidente da CBF) disseram que 90% dos gastos seria da iniciativa privada. Mas agora nós temos 98% de dinheiro público mal-empregado”, comentou ao canal ESPN, quando perguntado do seu apoio a candidatura do Brasil para sediar o Mundial.
“Me sinto traídos pelos três. Eu não, acho que todo mundo que acreditou, que torcia pela Brasil, se sentiu traído. Quem não queria um evento de uma Copa do Mundo no nosso país com dinheiro da iniciativa privada? Mas agora estamos vendo toda essa roubalheira aí.”
Romário demonstrou mais uma vez sua veia polêmica ao comentar sobre a situação de um clube onde ele fez história.
“Hoje o Vasco, infelizmente, pela sua história, pelas suas cores, pela sua tradição, o clube está sendo pessimamente administrado. O Roberto é um ídolo, fez toda a sua história, mas como administrador ele é péssimo e está acabando com o Vasco.”
Mesmo com tantas acusações contra Eurico Miranda, ele não escondeu que gostaria de vê-lo no comando cruzmaltino novamente pela amizade que tem com o cartola.
“Eu como amigo do Eurico, gostaria de vê-lo de volta, para ajudar a levantar o Vasco. Eu sou assim mesmo.”
E explicou que vê não vê incoerência em apoiar uma pessoa com tantas suspeitas de corrupção.
“A amizade tem que ser indiferente, independe de qualquer coisa. O que eu acho do Eurico é que ele sempre cumpriu o que disse comigo, sempre foi amigo da minha família. O que ele faz em relação a vida privada dele, principalmente em relação ao Vasco, é uma coisa dele. E quem tem que decidir se isso é bom ou negativo são os conselheiros do Vasco, no voto. Se a pessoa roubar alguma coisa do clube, ela tem que pagar pelo que fez, independente de quem for.”