STF absolve Paulo Cunha por lavagem de dinheiro


Assim como fez com a acusação de formação de quadrilha há duas semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de mudar seu entendimento e absolver João Paulo Cunha do crime de lavagem de dinheiro. Com isso, o ex-deputado petista se livra do regime fechado e continuará detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, em regime semiaberto. Seis ministros votaram pela sua absolvição e 4 mantiveram a condenação.

O presidente da Corte, Joaquim Barbosa, não estava presente à sessão e, portanto, não votou.
Cunha cumprirá pena de 6 anos e 4 meses pelos crimes de peculato e corrupção passiva. Livrou-se de uma pena que somaria, ao todo, 9 anos e 4 meses de prisão, se tivesse sido mantida a lavagem.
Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, ministros que não integravam o STF na época da condenação, em 2012, foram os fieis da balança para o placar de 6 x 4. Na época, os votos terminaram em 6 x 5, mas pela condenação.
Cunha era presidente da Câmara dos Deputados na época do escândalo. Ele recebeu R$ 50 mil para fechar contratos oficiais de publicidade com a agência de Marcos Valério, o operador do esquema. 
Ele mandou que sua mulher retirasse o dinheiro em uma agência do Banco Rural em Brasília. 

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