Após atraso, Cedae testará redes para liberar condomínio em Macaé, RJ


O imbróglio entre a construtora João Fortes, a Nova Cedae e a Prefeitura de Macaé parece estar perto do fim. Com isso, as pessoas que compraram as 912 unidades do condomínio Brisa do Vale, no bairro Imburo em Macaé, no interior do estado do Rio, vão poder, enfim, dar entrada no financiamento ou pegar as chaves das unidades, depois de dois anos de espera e promessas. Isso porque a concessionária Nova Cedae prometeu realizar na próxima segunda-feira (7) a limpeza e conclusão dos testes das tubulações de abastecimento de água, para possibilitar a liberação dos apartamentos. 

O empreendimento foi lançado em 2009 com promessa de ser entregue em junho de 2012. São dois mil apartamentos, mas 912 da primeira fase estão prontos com 24 lojas, piscinas, playground e áreas de lazer.

A construtora informou que depende apenas da Nova Cedae, concessionária que fornece água na cidade, para realizar testes e limpeza da tubulação de água. Por meio de sua assessoria, a João Fortes informou que o Termo de Ajuste (TA) proposto pela Transpetro para a conclusão da extensão da rede de água foi assinado e a obra foi concluída em janeiro deste ano.

Ainda segundo a construtura, o abastecimento do empreendimento é condicionante para a emissão do Habite-se, documento para liberação das chaves e do empreendimento para ser habitado. A empresa disse ainda, que mantém contato constante com a concessionária Nova Cedae com o objetivo de encerrar essa etapa e obter, logo na sequência, o habite-se para o empreendimento.

A Nova Cedae rebateu as declarações da construtora. Disse que sempre buscou, em todas as etapas e consultas, soluções para não inviabilizar o referido empreendimento. Disse, por meio do supervisor regional Fernando Arruda, que seria no mínimo injusta, a tentativa de imputar à Nova Cedae a responsabilidade do não cumprimento do prazo de entrega do condomínio.

Arruda informou que a primeira etapa da limpeza e desinfecção da rede de abastecimento citada foi iniciada logo após a conclusão da obra, tendo que ser interrompida em função do longo período de estiagem e altas temperaturas, o que deixou o sistema de abastecimento com uma redução da capacidade de produção por falta de água no manancial.

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