Vendas de carros importados caem 29% em abril, aponta Abeifa
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As vendas de veículos importados das marcas associadas a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) despencaram 29% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou nesta terça-feira (13) a entidade, a antiga Abeiva.
No mês passado, as 29 marcas da associação emplacaram 7.739 automóveis e comerciais leves, ante um total de 10.903 unidades em abril de 2013. Na comparação com março, houve alta de 3,7% – aumento de 273 unidades.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2014, as vendas caíram 5,3% na comparação com 2013. Segundo a associação, o segmento mais afetado foi o de carros de até R$ 100 mil, cujas vendas recuaram 14,1%. Já entre os modelos entre R$ 100 mil e R$ 300 mil, houve crescimento de 6,2% na comparação com os quatro primeiros meses de 2013.
As vendas totais de veículos importados no país, incluindo as marcas não associadas à Abeifa, recuaram 18% em abril, somando 49.079 unidades contra 60.077 em abril de 2013.
Recuperação
Para a Abeifa, o resultado de abril aponta para uma pequena recuperação (alta de 3,7%), uma vez que as vendas de março tinham registrado uma queda de 10,7% ante fevereiro.
“Entretanto, o último resultado sinaliza que o setor terá dificuldade de atingir a meta inicialmente prevista para 2014, que era comercializar 120 mil unidades”, afirmou a associação. “Se chegarmos ao patamar de 2013, com pouco mais de 111 mil unidades emplacadas no ano, será um bom resultado”, disse Marcel Visconde, presidente da Abeifa.
No ranking de vendas, a Kia Motors ficou na liderança em abril, com 2.300 unidades vendidas, seguida por BMW (1.207), Chery (776) e Land Rover (746). Na sequência, estão JAC Motors (723), Lifan (359), Volvo (324) e Suzuki (311).
Mudança de nome
A associação mudou de nome em janeiro para ampliar sua atuação. Com a alteração, empresas que planejam produzir veículos no Brasil podem continuar filiadas à entidade. Na ocasião, a Abeiva explicou que “atuará em benefício de marcas com perfis distintos daquelas que fabricam no país há mais de dez anos e que estão em outro patamar de volumes de produção”, representadas pela Anfavea (associação das fabricantes no país).
Nos últimos anos, empresas filiadas à Abeiva, como Audi, BMW, Chery, Jac Motors, Land Rover e Mercedes-Benz anunciaram fábrica no Brasil, o que poderia representar a saída delas da entidade.