Barbosa decreta prisão do deputado João Paulo Cunha, condenado no mensalão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decretou nesta terça-feira (4) a prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), um dos condenados do mensalão. Barbosa havia determinado a prisão de Cunha no início de janeiro, mas saiu de férias sem expedir o mandado.

A decisão vale para as penas de corrupção e peculato, que somam seis anos e quatro meses e para as quais não cabem mais recursos. Assim como os outros presos do mensalão, Cunha inicia o cumprimento da pena em regime fechado mesmo tendo direito ao semiaberto. Ainda não há informação se o mandado já foi entregue à Polícia Federal. A expectativa é que o petista se entregue na sede da PF em Brasília para evitar maior exposição. 
Durante o recesso do Judiciário, o presidente do Supremo chegou a criticar os colegas Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia, que assumiram a presidência do órgão, por não terem assinado a ordem de prisão contra o parlamentar. As críticas públicas de Barbosa irritaram os colegas já que, na visão deles, o presidente do Supremo poderia ter assinado eletronicamente o mandado de prisão contra Cunha.
Nesta tarde, ao receber as informações sobre o mandado de prisão, Cunha manteve contato com sua defesa buscando maiores orientações para se entregar o quanto antes. O mandado de prisão contra João Paulo Cunha foi assinado pelo presidente do Supremo por volta das 15h15 desta terça-feira.
Agora, o presidente do Supremo vai se debruçar sobre o encerramento do processo para o delator do mensalão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson. Jefferson está no Rio de Janeiro e entregou várias petições ao Supremo Tribunal Federal alegando problemas de saúde e que ainda está em tratamento de um câncer no pâncreas. Apesar disso, existe a possibilidade dele ser preso também neste mês de fevereiro.

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