Macaé, RJ, inicia combate a caramujos africanos

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Macaé, no interior do estado do Rio, está realizando ações de combate ao caramujo africano. As primeiras intervenções contra o caramujo começaram nesta segunda-feira (10) na Rua Tupinambás, no bairro da Glória. Agentes de combate a endemias atuam no combate ao molusco na cidade, por meio de comunicados da população que podem ser feitos pelos telefones: (22) 2772-6461 e (22) 2796-1186.
O controle populacional dos caramujos africanos é feito com aplicação de iscas moluscicidas em terrenos baldios e imóveis que apresentem infestação. Essa isca não é nociva ao meio ambiente e é resistente ao contato com a água. Após 48 horas o moluco morre e ainda transporta o veneno para toda a colônia. 
Após a morte dos caramujos, os donos dos imóveis têm de remover as cascas (conchas) dos moluscos para que não ocorra o acúmulo de água e acabe favorecendo o desenvolvimento de larvas de Aedes aegypti, vetor da dengue.
Origem
De acordo com o coordenador do CCZ, Ramon Bouças, o caramujo africano tornou-se uma praga em quase todos os estados brasileiros. Trazidos como opção para uso em gastronomia, não foram bem aceitos devido ao sabor forte e não agradável. Com isso, muitos criadores do molusco fizeram o descarte indevido desses animais, favorecendo a sua procriação indiscriminada.

O “Achatina fulica”, nome científico do caramujo africano, é encontrado em terrenos úmidos (não muito encharcados), e tem hábitos noturnos. É resistente a temperaturas elevadas e a longos períodos de estiagem. Em ciclos de oito meses, cada caramujo coloca de 300 a 1.000 ovos.

Os moluscos adultos podem medir de 15 a 20 cm, pesando em torno de 500 g cada um. Os caramujos africanos vivem até dez anos. Causam grandes prejuízos econômicos, pois alimentam-se de hortaliças, plantas ornamentais nativas, entre outras.

Além disso, causam transtornos de saúde, podendo transmitir a Angiostrongilíase Abdominal e a Meningite Eosinofílica, enfermidades provocadas por nematódeos (vermes) carregados pelo molusco. A transmissão pode se dar pela ingestão do caramujo ou pelo contato oral com suas secreções.

Por: SECOM/ Macaé

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